5 julho, 2013 - 04:22 - Redação
Foto: Proparnaiba.com
Em entrevista à Revista Época, o empresário brasileiro Alain Belda, reclamou do governo estadual do Piauí na demora em definir os rumos dos projetos referentes à energia eólica em Parnaíba.
Reconhecido como um dos mais altos executivos brasileiros, Belda comanda a Warburg Pincus, uma das maiores empresas de investimentos do mundo, com cerca de US$ 40 bilhões distribuídos por 125 empreendimentos.
“No momento, estamos construindo uma usina no Piauí, mas temos problemas em relação a aprovações relacionadas a meio ambiente. Está parado, o que aumenta muito o custo do projeto. O Estado manda, uma ONG manda... estamos conseguindo construir, pouco ainda, enquanto esperamos uma decisão. Continuamos a olhar o mercado, investindo em áreas de consumo e que dependam pouco do governo” disse na entrevista.
De acordo com secretário Edson Ferreira da Secretaria Estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis (Seminper) o que estava acontecendo era um choque entre duas instituições diferentes: a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).
“A Semar achava que apenas ela poderia emitir as licenças, de acordo com a legislação, mas o Instituto queria participar do processo e ser ouvido. Agora já foi acordado que as duas instituições vão trabalhar juntas”, afirma o secretário.
Edson adiantou que o prazo para que seja retirado o embargo das obras para a empresa Ômega é até o fim desta semana, entretanto a Seminper ainda vai verificar a situação dos demais projetos, como da Warburg Pincus.
180 Graus.
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