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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Edição do dia 24/06/2013
24/06/2013 21h04 - Atualizado em 24/06/2013 21h04

Dilma anuncia cinco medidas

A presidente propôs cinco pactos nacionais sobre saúde, educação, transporte, responsabilidade fiscal e reforma política, que incluiria o combate à corrupção.

Em resposta às manifestações de protesto em todo o Brasil, a presidenteDilma Rousseff propôs, nesta segunda-feira (24), cinco pactos nacionais sobre saúde, educação, transporte, responsabilidade fiscal e reforma política, que incluiria o combate à corrupção. Ela passou o dia em reuniões, no Palácio do Planalto, com prefeitos, governadores e com representantes do Movimento Passe Livre.
Foi o primeiro encontro da presidente Dilma com representantes do grupo que organizou as primeiras manifestações contra o aumento nas tarifas de ônibus. O Movimento Passe Livre apresentou sua principal reivindicação, que é o transporte público gratuito para todos.
“A gente espera, das três esferas, que tenham medidas concretas no sentido de melhorar o sistema de transporte e alcançar a tarifa zero ou o mais próximo disso”, disse Mayara Vivian do Movimento Passe Livre.
Depois dos manifestantes, 53 governadores e prefeitos representando todos os estados brasileiros. Na abertura da reunião, a presidente fez um discurso. Propôs cinco pactos para melhorar o Brasil. A maioria depende de aprovação do Congresso.
Ampliação da desoneração de impostos para o óleo diesel, que abastece os ônibus, e para a energia elétrica usada nos trens. E o investimento de R$ 50 bilhões para obras de mobilidade urbana, como metrôs e corredores de ônibus.
Propôs A realização de um plebiscito sobre a convocação de uma assembléia constituinte para tratar da reforma política. A presidente não deu detalhes de como isso seria feito. Propôs ainda que o crime de corrupção seja transformado em crime hediondo, que tem penas mais severas.
A contratação de médicos estrangeiros, como medida emergencial para áreas mais remotas, mas os profissionais brasileiros terão prioridade. E ampliação das vagas nas universidades e nos hospitais para médicos residentes. E a destinação de 100% dos royalties do petróleo e de 50% dos recursos do pré-sal para a educação. A presidente ainda reafirmou o compromisso com o controle da inflação e dos gastos públicos.
A agenda desta segunda-feira (24) da presidente marca uma mudança na estratégia do governo. Ao longo da semana, ela irá receber representantes de várias outras entidades pessoalmente. Quer ouvir e dividir a responsabilidade pelos problemas do Brasil com o Congresso, governadores e prefeitos.
“O povo está agora nas ruas, dizendo que deseja que as mudanças continuem, que elas se ampliem, que elas ocorram ainda mais rápido. Ele está nos dizendo que quer mais cidadania, quer uma cidadania plena. As ruas estão nos dizendo que o país quer serviços públicos de qualidade, quer mecanismos mais eficientes de combate à corrupção que assegurem o bom uso do dinheiro público, quer uma representação política permeável à sociedade onde, como já disse antes, o cidadão e não o poder econômico esteja em primeiro lugar”, declarou a presidente.
A reunião da presidente Dilma com prefeitos terminou na noite desta segunda-feira. Durou cerca de três horas. Na saída, governadores e prefeitos disseram que concordam com o pacto, proposto pela presidente Dilma, para melhorar os serviços públicos.

A partir de agora, os governadores e prefeitos vão formar grupos técnicos por região para discutir com o Governo Federal quais são obras prioritárias e decidir como fazer para acelerar a aplicação dos recursos.
Na área da saúde, por exemplo, a ideia é concluir rapidamente a construção de 800 hospitais pelo país.
Ministros do governo também detalharam um pouco mais como a presidente Dilma quer agilizar essas medidas. A ministra Ideli Salvatti, responsável pela articulação política do governo, disse que, ainda esta semana, a presidente Dilma vai se reunir com líderes do Congresso e do Senado, para discutir propostas que precisam de aprovação.

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