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quinta-feira, 27 de junho de 2013


Em Brasília, a proposta do governo Dilma de fazer uma reforma política domina a agenda dos partidos políticos. No Palácio do Planalto, a presidente avança ganhando apoio da maioria dos aliados.

Em Brasília, a proposta do governo Dilma de fazer uma reforma política domina a agenda dos partidos políticos. No Palácio do Planalto, a presidente avança ganhando apoio da maioria dos aliados. Mas, do outro lado da Praça dos Três Poderes, a oposição critica a iniciativa.
A presidente quer o apoio dos partidos aliados em relação à proposta de plebiscito para fazer a reforma política.  E está negociando pessoalmente. Recebeu dez presidentes de partidos pela manhã. A maioria apoiou o plebiscito. Um dos que já declararam apoio é o presidente do PSBEduardo Campos, que, no entanto, tem dúvidas se a reforma já valeria para as próximas eleições.
“É preciso ouvir antes para que o balizamento seja dado ao Congresso Nacional. Alguma coisa deve valer para 2014. Mas nem todo o conjunto da reforma necessariamente valerá para 2014”, comentou.
PP, Partido Progressista, disse que é contra o plebiscito porque a reforma política tem muitos temas complexos, como financiamento de campanha e sistema majoritário. Defendeu também que a reforma teria de incluir a reeleição e a duração do mandato do poder executivo. O partido propôs um referendo, em que o Congresso faria a reforma política e depois o povo seria consultado, assim como foi feito sobre o desarmamento.
“A melhor forma é o Congresso se reunir rapidamente, votarmos uma reforma política, para, depois disso, a população aprovar ou não as decisões aqui do Congresso”, disse o senadorCiro Nogueira, PP-PI, Pres. Partido.
À tarde, a presidente se reuniu com os líderes dos partidos aliados no Senado e depois com os da Câmara. Muitos saíram declarando apoio ao plebiscito.
“É preciso, portanto, ouvir o balizamento da população. Que a população possa balizar nosso plebiscito, para que nós possamos  fazer a reforma política dentro dos parâmetros estabelecidos pela população”, declarou o senador Eduardo Braga, PMDB-AM.
Nesta quinta-feira, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que participa da elaboração da proposta, admitiu que mesmo que o plebiscito seja feito, vai estar nas mãos dos parlamentares  decidir as mudanças da reforma política.
“Pela constituição brasileira define que só o Congresso tem a competência de estabelecer a lei partidária, a lei eleitoral, e eventualmente qualquer mudança constitucional. Por isso que o plebiscito baliza e norteia a reforma, mas quem conclui o processo é inexoravelmente o Congresso Nacional, porque é assim que a constituição estabelece, ninguém pode fazer leis no país a não ser o Congresso Nacional”, afirmou.  “Agora, eu não acredito que depois que o povo brasileiro vote e decida por uma posição que qualquer partido político, qualquer representação política negue a vontade manifesta expressa”, completou.
Em São Paulo, a executiva nacional do Partido dos Trabalhadores, decidiu, por unanimidade, apoiar o plebiscito e convocar os militantes para defender a proposta. O presidente do PT, rui Falcão, disse ainda que os protestos em todo o Brasil não arranharam a imagem do partid

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