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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Edição do dia 24/06/2013
24/06/2013 22h22 - Atualizado em 24/06/2013 22h22

Seleção brasileira usa a ciência par

Exame que retira gotas de sangue dos dedos indica quem ficou mais cansado e quem está mais desidratado. Cada jogador tem a sua própria garrafa e diferentes quantidade de águas e suplementos.

A maioria dos jogadores do Brasil atua na Europa. Eles estão desgastados, em final de temporada. O intervalo entre os jogos na Copa das Confederações é pequeno. Por isso, a ciência tem sido uma aliada importante na recuperação do time.
A cruzada de perna do capitão não é sinal de preguiça nem indiferença. Nem as conversas entre os jogadores, relaxados à beira do campo. Ainda não se viu ninguém de pijama em campo, mas é quase isso. Desde que se reuniu, há 27 dias, a seleção fez amistosos difíceis contra Inglaterra e França, e mais três jogos de alta intensidade na Copa das Confederações. Foram seis deslocamentos entre as cidades e treinos dosados na ponta dos dedos. É de onde sai uma gotinha de sangue depois dos jogos. O exame indica quem ficou mais cansado, quem está mais desidratado. Nesta segunda-feira (24), por exemplo, Neymar, Fred, Oscar e Marcelo correram mais lentamente que os companheiros. Os reservas, claro, são mais exigidos. A reidratação também é individualizada. Cada jogador tem a sua própria garrafa e diferentes quantidade de águas e suplementos.

“E a gente tem uma noção exata quem é que pode mais, quem é que pode menos, quem é que deve ser retirado, quem é que deve continuar”, explica o médico da seleção Serafim Borges.

Na recuperação muscular, mergulhos que doem até o osso. “A banheira de gelo que os jogadores fazem depois dos jogos, já no vestiário, tem uma banheira de gelo, para a recuperação”, conta o goleiro Júlio Cesar.

Na avaliação da comissão técnica, esses treinos leves, quase parando, é o que tem permitido ao time ter energia para correr o jogo todo e fazer gols nos acréscimos.

Administrar o esforço pode ser ainda mais valioso na semifinal, que terá prorrogação se terminar empatada. Até agora deu tudo certo. Pancadas como a que Bernard sofreu nesta segunda, são e serão sempre inevitáveis. Mas desde o corte de Leandro Damião, nos primeiro dias de preparação, a seleção não teve uma lesão muscular importante. Nem gripe jogador nenhum pegou. Que siga assim. Cuidado nas divididas. E, se espirrarem, saúde.

O fim da primeira fase confirmou a média recorde de gols na história da competição: em 12 jogos, 58 gols. É claro que os 24 gols sofridos pelo Taiti acabaram por ajudar muito na média de 4,8 por partida. E os confrontos das semifinais vão também garantir uma decisão inédita, domingo, no Maracanã, entre a América do Sul e Europa

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