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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Quarta-feira, 31/07/2013 às 08h:50 Robert Rios: "Não tenho compromisso com Wilson Martins e nem com Papa" Por Paula Brito, cidadeverde


O secretário estadual de Segurança, Robert Rios, negou hoje (30) que seguirá no grupo político liderado pelo governador Wilson Martins (PSB) nas eleições do próximo ano. Para Robert, seu compromisso com o governador acaba com o fim da administração e o cargo de secretário não lhe prende ao grupo.
 
 
"Eu fui para a campanha de Wilson Martins, pedi voto para ele, fiz campanha e constituímos um governo. Sou secretário desse governo. Não me acho ilegítimo no governo dele. Tínhamos um projeto e não estou frustrado nesse projeto. Acho que ele está sendo um bom governador, está realizando muitas coisas. Mas nosso projeto foi esse governo. Mas esse jogo termina e vamos novamente conversar. História de ser secretário? Não sirvo para puxa-saco. O puxador de saco é o corrupto mais cruel que existe. Na última eleição Wilson Martin, Dilma, Lula, a Assembleia quase toda apoiaram o Elmano [Férrer]. E eu não apoiei. Agi com toda independência. Não vou vender minha honra", declarou em entrevista ao Jornal do Piauí.
 
 
Para o próximo ano, Robert assegura que está estudando a possibilidade de ser candidato e, para isso, vai procurar um partido, já não pertence mais ao PCdoB 
 
"Tenho até outubro para ver se serei candidato, aí eu procuro um partido. Minha vida não é a política. Posso não ser candidato", comentou.
 
Candidato sucata
 
Robert comentou ainda uma declaração dada por ele de que não acompanharia "candidato sucata". Sem citar nomes, o secretário explicou que não subirá em palanque de "candidato rodado, que não tem compromisso com o povo". "Você acha que vou sair da minha casa, andar pedindo voto para sucata? Não tenho compromisso nem com o papa Francisco. Na hora certa vou decidir [quem apoiar]. A vida tem ordem", explicou.
 
Violência
 
De acordo com o secretário, o Estado continua sendo o menos violento do país, apesar dos números. Ele explica que as estatísticas, se comparadas nacionalmente, usam métodos diferentes e alguns "Estados" usam "truques"e atribui ao envolvimento com drogas a causa da maioria dos homicídios registrados.
 
 
"Aqui se um policial mata um bandido nós contamos como homicídio e em São Paulo não é contabilizado. Não estamos aqui fazendo esses truques. Em um determinado mês quase todos os homicídios estão envolvidos com drogas. No Piauí, é muito raro quando um cidadão é assassinato. Uma pessoa comum, que não tem envolvimento com droga, está praticamente fora do risco de homicídio. O grupo de risco de droga hoje no Brasil é terrível. O Brasil foi extremamente irresponsável no combate às drogas", comentou.


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