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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

30/08/13, 17:37 No Piauí, chapeleiro ensina criança com câncer a aliviar a dor com moda

Aos 25 anos de idade, um jovem paulista já acumula em sua história de vida 7 anos conhecendo o mundo a fora. Ele quis conhecer a imensidão do planeta Terra e se orgulha de ter passado por quase todos os cantos do mundo.

Fotos: Thayse Oliveira e Helder Souza/Cidadeverde.com

De volta ao Brasil, bateu o vazio. O que fazer? A decisão: redescobrir seu país. Como? Com um projeto social simples e ousado. Durval Sampaio aprendeu o ofício de chapeleiro e passou a ensinar crianças com câncer a lidar com a perda dos cabelos. 

“Estava muito ansioso para chegar em Teresina. Pois fiquei fascinado com o trabalho desenvolvido pela minha amiga psicóloga Célia”, conta o designer ao Cidadeverde.com.



A profissional em questão desenvolve trabalho na Associação de Apoio aos Portadores de Câncer do Piauí Esperança e Vida, que atualmente atende 40 crianças em tratamento com suas respectivas famílias.

E já são 8 meses percorrendo o Brasil realizando oficinas de customização de chapéus para crianças. Em dois anos ele pretende percorrer todo o Brasil em seu furgão 1952. Já foram 13 mil quilômetros.


“Já passei por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e agora estou no Piauí. Daqui, vou para o Maranhão, depois Pará e pretendo chegar na Amazônia até janeiro de 2014”, revela Durval Sampaio.

Os custos da viagem são conseguidos através da venda de chapéus. No princípio, eram 2 mil na mala, mas 800 já ganharam o Brasil. Os modelos são ousados, diferentes mesmo, e impressionam pelo designer. 


“Quando voltei resolvi olhar mais para o meu país. Não queria só viajar e conhecer o país por conhecer. Aprendi a costurar os chapéus e decidi ajudar as crianças para que o tratamento não fosse tão sofrido”, explica o chapeleiro.


Antes uma distração, agora um projeto de vida. Ao todo, ele já realizou 23 oficinas e tem como meta, ainda, despertar a visão criativa das crianças.  

“A vinda do chapeleiro acrescenta, e muito, para o tratamento das crianças com câncer. Elas aprendem de forma divertida a customizar os chapéus e assim aceitam com menos dor a perda dos cabelos”, diz a assistente social da instituição, Kayane Santos. 





Flash de Thayse Oliveira (Especial para o  Cidadeverde.com)
Redação de Lívio Galeno
redacao@cidadeverde.com

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