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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Edição do dia 28/08/2013 28/08/2013 21h16 - Atualizado em 28/08/2013 21h16 Supremo mantém pena de prisão de Marcos Valério e mais dois réus Os ministros reconheceram um erro no acórdão, o documento que resume o julgamento e que trazia dois valores de multa diferentes a serem pagos por Marcos Valério.


Os ministros do Supremo Tribunal Federal mantiveram, nesta quarta-feira (28), a pena de prisão do operador do mensalão, Marcos Valério, e mais dois réus.
Os ministros reconheceram um erro no acórdão, o documento que resume o julgamento e que trazia dois valores de multa diferentes a serem pagos por Marcos Valério, considerado o operador do mensalão. Eles decidiram por um valor intermediário, de pouco mais de R$ 3 milhões.
Marcos Valério também pediu a redução da pena pelo crime de formação de quadrilha. O ministro Ricardo Lewandovski foi o único que acolheu o recurso. Ao rejeitar o embargo, o presidente da corte, Joaquim Barbosa, destacou o papel de Valério no esquema criminoso.
“Esse réu era simplesmente o pivô de todas as tramas. Era o elo de união entre os chamados núcleos. Tinha relações íntimas e não republicanas com quase todos os réus dessa ação penal", disse Joaquim Barbosa, presidente do STF.
Os ministros mantiveram a pena total de Marcos Valério.
O plenário também analisou os recursos para redução de pena do deputado José Genoíno, ex-presidente do PT. Ao votar, o ministro Luís Roberto Barroso lamentou condenar Genoíno que, segundo ele,  "participou da construção democrática do país". Barroso voltou a apontar falhas no sistema político brasileiro.
“Temos um sistema político distorcido e perverso indutor da criminalidade. De um lado, há parlamentares eleitos em campanhas de custo estratosféricos que transformam o parlamento em balcão de negócio”, diz Luís Roberto Barroso, ministro do STF.
Os embargos foram rejeitados por unanimidade. A pena de José Genoíno foi mantida.
Em outra rápida votação, os ministros rejeitaram, também por unanimidade,  os recursos apresentados pelo deputado Pedro Henry, do PP. E mantiveram a pena dele.

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