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terça-feira, 2 de julho de 2013

Juiz bloqueia bens de gestores por irregularides no Porto de Luis Correia Justiça Federal de Parnaíba bloqueou bens de 12 pessoas que estariam envolvidos em irregularidades na obra.

O juiz federal de Parnaíba, Lucas Rosendo Máximo de Araújo, concedeu liminar autorizando a indisponibilidade de bens de ex-secretários estaduais de Transporte e engenheiros ligados ao Porto de Luis Correia no período de 2007 a 2010. 

Fotos: Raoni Barbosa

A ação é para ressarcir cerca de R$ 12 milhões aos cofres públicos devido a prejuízos por irregularidades na obra centenária. O pedido foi dos procuradores Kelston Lages e Alexandre Assunção do Ministério Público Federal. Os procuradores solicitaram que a Justiça conceda liminar para tornar indisponíveis os bens de 12 pessoas que estariam envolvidas no caso, entre ex-secretários, servidores públicos e executores do projeto.

O Cidadeverde.com confirmou a sentença, mas não obteve cópia da liminar devido o processo tramitar em segredo de justiça.


O procurador Kelston Lages informou que a ação civil pública foi para garantir que o dano ao erário seja ressarcido. 

“Muitos casos quando finaliza o processo, os bens dos acusados não são encontrados ou já estão dilapidados ou transferidos para terceiros. A decisão assegura os recursos desviados”, afirmou o procurador.

Kelston Lages disse que a ação é com base na auditoria produzida pela Secretaria de Controle Interno da Presidência da República (CISET) e laudos de engenharia e contábil da Polícia Federal.


“É uma obra estruturante para o Estado e lamentavelmente está emperrada e não chegou ao fim. É um clamor da sociedade e estamos tentando buscar soluções”, disse Kelston Lages.


Obra parada

O porto de Luis Correia é uma das obras mais emblemática do Piauí. É esperado desde o Império para alavancar a economia e nunca virou realidade, só frustrações. Os primeiros estudos completam mais de 150 anos e contabilizam recursos superiores a R$ 390 milhões de investimentos, segundo dados do Ministério da Pesca. A obra está deteriorada e com peças irrecuperáveis. A construção do Porto teve início nas décadas de 1970 e 1980 e paralisadas em 1986, por insuficiência de recursos. A partir de 1988, a exploração do Porto foi objeto de concessão, por 50 anos, ao Governo do Estado do Piauí. A obra está parada e aguarda liberação de R$ 180 milhões do governo federal para a segunda etapa do Porto. A informação foi anunciada pelo deputado federal Jesus Rodrigues (PT), que preside a bancada piauiense em Brasília. 


Flash Yala Sena
yalasena@cidadeverde.com 

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