
Depois de um depoimento confuso, Francisco das Chagas Araújo, acabou sendo levado para a Central de Flagrantes pela acusação de falso testemunho. Ele foi terceira testemunha a sentar para depoimento diante da juíza Maria do Socorro Ivanir. Ele teria recebido um telefonema do capitão Cajueiro, de Piripiri, que teria informado sobre a apreensão da Belina azul onde estariam os suspeitos do crime contra o policial Leandro Safanelli.
Depois de complicar-se até mesmo a informar a idade, ele deu várias declarações confusas sobre o caso, e provocar até mesmo risadas da plateia pelas falas em muitos momentos, contraditórias, o promotor João Malato pediu que fosse aberto um requerimento para que o conselho de sentença decidi-se se houve falso testemunho em suas declarações.
"A testemunha está mentindo, de forma jocosa perante o plenário do júri. Ele diz que não assinou um depoimento, que não foi a uma delegacia. Se ele negasse as declarações em parte, mas dizer que nunca nem foi lá. Ele implica no crime de calúnia contra um delegado. Peço que o caso seja levado ao Ministério Público", disse o promotor.
O depoimento chamou atenção desde seu início quando Francisco das Chagas afirmou que nem sabia porque estava sendo ouvindo, mesmo tendo dado em 1999 um depoimento sobre o caso na sede da Comissão Investigadora do Crime Organizado. Depois falou no telefonema do capitão Cajuieiro. "No dia que aconteceu estava de plantão na Polinter em Teresina, e recebi essa ligação. Ele deu os nomes dos suspeitos e eu não reconheci nenhum pelo nome", disse.
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