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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O deputado federal Jesus Rodrigues Alves (PT), líder da bancada no Congresso, fez questão de ressaltar nesta segunda (30) que a saída do deputado Merlong Solano (PT) da Secretaria das Cidades foi uma decisão pessoal e não uma determinação do partido.

Evelin Santos/Cidadeverde.com

Jesus explicou que houve uma reunião entre o senador Wellington Dias e a presidente regional da sigla, Regina Sousa, onde foi discutido o pedido de Merlong. A carta de renúncia foi protocolada nesta manhã, no Palácio de Karnak. 

"Não é uma ruptura do PT com PSB. Não é o fim de uma aliança. O Maurício Solano disse que essa posição não tem um aval do senador Wellington Dias e de Regina. O que aconteceu é que Merlong já tinha manifestado interesse de voltar à Assembleia a qualquer momento e gostaria de viver mais um pouco a vida de parlamentar. É uma posição pessoal. Por isso o senador e Regina disseram que uma posição pessoal dele não tem como tentar bloquear. Não é uma orientação do partido. A saída do governo é do Merlong, não do PT", esclareceu.

Para o lugar de Merlong, Jesus Rodrigues não descarta a possibilidade do PT indicar um nome. "Vai depender do governador. Ele pode pedir ao PT que indique, pode indicar pessoalmente ou pode entregar a um outro partido", afirmou.


Na reunião com W. Dias e Regina Sousa também foi discutida a participação do PT no governo, uma avaliação dos petistas nas secretarias e como foi o comportamento do governador diante das pastas, se houve condições de atuação.

Também ficou revalidado o nome de Wellington Dias para disputar o governo em 2014. "Wellington é o nosso candidato. Temos essa proposta de voltar ao governo. Acho que todos os partidos possam indicar um nome. O próprio governador pode ficar na cadeira e indicar o seu candidato, o PMDB pode assumir e indicar também o seu candidato. Para nós, Wellington é o nosso candidato. Ele tem tido uma boa receptividade por onde passa. Fazemos viagens com ele, viagens de rotina. É uma prática do seu mandato, da sua atuação parlamentar", comentou.


Para tentar viabilizar essa candidatura, o PT procura coalizão com outros partidos, além do PTB. Por isso, ainda insiste em manter um bom relacionamento com o PSB e permanecerá no governo, segundo Jesus Rodrigues, até o último prazo.

"O prazo máximo é 5 de abril. Isso pode significar que quando esse momento chegar, seja em que data for, essa decisão possa ser tomada. O governador tem a qualquer momento a possibilidade de exonerar. O PT mesmo, acredito, que não saia do governo assim", disse.

Leilane Nunes
leilanenunes@cidadeverde.com 

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