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terça-feira, 6 de maio de 2014

O pré-candidato ao governo pelo PMDB, Marcelo Castro, comentou hoje (06) o resultado da reunião convocada pelo governador Zé Filho (PMDB). Marcelo assegurou que o resultado da reunião é a manutenção de sua pré-candidatura, negou que o PMDB tenha errado, mas admitiu que essa formação da chapa foi "impulsiva".

Em entrevista por telefone ao Jornal do Piauí, Marcelo Castro elogiou novamente o gesto de grandeza de Zé Filho em ter abdicado da candidatura à reeleição e contou que o governador reafirmou a pré-candidatura, mas cobrou empenho de Marcelo, como relatou o deputado João Madison (PMDB) ao Notícia da Manhã.

Marcelo afirmou que as arestas foram aparadas e que não restam mais as dúvidas colocadas durante esse período de um mês, após a posse de Zé Filho. 

Evelin Santos

"Na quase totalidade, tudo permanecia como foi acertado em janeiro. Mas aqui e acolá aparecia alguma discordância, uma pessoa trazendo uma dúvida, trazendo uma insegurança, e o governador achou por bem chamar o seu partido para desfazer essas discordâncias. O Zé Filho abriu a reunião e já foi logo dizendo que eu seria o candidato e tudo que foi acertado está mantido e pediu o empenho e a participação de todos porque depois da convenção temos uma grande tarefa pela frente", destacou Marcelo.

As dúvidas, segundo Marcelo, surgiram a partir de declarações dos próprios aliados e causou insegurança entre os partidos que compõem a base, provocando desentendimentos.  

"Daqui para frente vamos esperar que não haja mais essas pequenas mas incomodas informações, levantamento de dúvidas, que trazem essa insegurança para toda nossa base do PMDB e a base aliada. Se a pessoa não tiver nervo endoida. As pessoas perguntando e isso cria uma instabilidade desnecessária e só favorece o adversário", disse.

Porém, mesmo diante desse quadro, Marcelo admite que chegou a pensar em outras alternativas. "Em nenhum minuto, em nenhum segundo da minha vida eu tive qualquer dúvida, qualquer insegurança. Na pior das hipóteses, pensar em outras alternativas, mas jamais desistir de uma pré-candidatura que foi tão costurada com um grupo grande", afirmou.

Dívida com Zé Filho

Castro admitiu ainda que o PMDB e ele próprio têm uma dívida "que jamais conseguirá pagar". Na sua opinião, essa dívida ficará "na história do PMDB". "Eu e o PMDB seremos eternamente devedores desse gesto", declarou.

Chamamento

Durante a reunião, como também foi informado pelo deputado João Madison, Zé Filho cobrou mais empenho de Marcelo Castro na pré-campanha. "Entendi que é um chamamento para a gente fortalecer nossa campanha, lutar cada vez mais e que isso é dirigido a mim e extensivo a todos os aliados porque a construção de uma candidatura é coletiva. Se defendemos uma causa, a causa é de todos os partidos aliados e todos precisam dar sua parcela de contribuição", pontuou.

Ciro Nogueira

Sobre a possibilidade do PP integrar a chapa governista, possibilidade que chegou a ser ventilada, Castro disse que não vê uma conjuntura para isso se configurar. "Ele tomou o caminho dele e a gente tem que respeitar. A gente vê uma contradição do Partido dos Trabalhadores a serviço do partido dos patrões. Não conto, a essa altura, com mudança significativa não", finalizou.

Leilane Nunes
leilanenunes@cidadeverde.com

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