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terça-feira, 24 de setembro de 2013

O mundo acompanhou, nesta terça-feira (24), a abertura dos debates da assembleia geral da ONU, que reuniu representantes de 196 países. E não faltaram assuntos polêmicos neste primeiro dia. Um deles foi o programa secreto de monitoramento do governo americano, que recebeu uma crítica severa da presidente Dilma Rousseff. O primeiro compromisso foi uma conversa reservada com o secretário-geral das nações unidas para falar sobre desenvolvimento sustentável. Depois do encontro com Ban Ki-moon, a presidente Dilma Rousseff seguiu para o plenário para fazer o discurso de abertura dos debates da Assembleia Geral da ONU. Como manda a tradição, o Brasil é o primeiro a falar. O discurso tratou não de temas internacionais, mas também de assuntos domésticos. A presidente enalteceu a política econômica e os programas sociais do governo dela. Sobre os protestos do meio do ano, Dilma disse que ouviu as vozes dos manifestantes. Cobrou uma ação coordenada da comunidade internacional para a retomada do crescimento global, combater o desemprego e aumentar o comércio. Voltou a defender as reformas do Fundo Monetário Internacional e do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Mas o assunto mais importante do discurso foi a espionagem eletrônica. O Fantástico revelou que a Agência de Segurança Nacional americana monitorou arquivos da Petrobras e telefonemas e e-mails da presidente. Dilma cobrou explicações do governo dos Estados Unidos e cancelou a visita a Washington que estava agendada para outubro por não ter ficado satisfeita com as respostas que recebeu. Hoje, a presidente defendeu regras internacionais que limitem as ações de espionagem entre os países através do uso da internet. Dilma quer garantir que o uso da rede mundial de computadores respeite a liberdade de expressão, a segurança e os direitos humanos. A presidente foi enfática nas críticas ao monitoramento de telefonemas e mensagens eletrônicas. “Imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o Direito Internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas. Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania. Estamos, senhor presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas as atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu país. Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados, destina-se a proteger as nações contra o terrorismo. O Brasil, senhor presidente, sabe proteger-se. O Brasil, senhor presidente, repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas”, afirmou Dilma.


O mundo acompanhou, nesta terça-feira (24), a abertura dos debates da assembleia geral da ONU, que reuniu representantes de 196 países. E não faltaram assuntos polêmicos neste primeiro dia.
Um deles foi o programa secreto de monitoramento do governo americano, que recebeu uma crítica severa da presidenteDilma Rousseff.
O primeiro compromisso foi uma conversa reservada com o secretário-geral das nações unidas para falar sobre desenvolvimento sustentável.
Depois do encontro com Ban Ki-moon, a presidente Dilma Rousseff seguiu para o plenário para fazer o discurso de abertura dos debates da Assembleia Geral da ONU. Como manda a tradição, o Brasil é o primeiro a falar.
O discurso tratou não de temas internacionais, mas também de assuntos domésticos. A presidente enalteceu a política econômica e os programas sociais do governo dela.
Sobre os protestos do meio do ano, Dilma disse que ouviu as vozes dos manifestantes. Cobrou uma ação coordenada da comunidade internacional para a retomada do crescimento global, combater o desemprego e aumentar o comércio.
Voltou a defender as reformas do Fundo Monetário Internacional e do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Mas o assunto mais importante do discurso foi a espionagem eletrônica.
O Fantástico revelou que a Agência de Segurança Nacional americana monitorou arquivos daPetrobras e telefonemas e e-mails da presidente. Dilma cobrou explicações do governo dos Estados Unidos e cancelou a visita a Washington que estava agendada para outubro por não ter ficado satisfeita com as respostas que recebeu.
Hoje, a presidente defendeu regras internacionais que limitem as ações de espionagem entre os países através do uso da internet. Dilma quer garantir que o uso da rede mundial de computadores respeite a liberdade de expressão, a segurança e os direitos humanos.
A presidente foi enfática nas críticas ao monitoramento de telefonemas e mensagens eletrônicas.
“Imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o Direito Internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas. Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania.
Estamos, senhor presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas as atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu país.
Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados, destina-se a proteger as nações contra o terrorismo. O Brasil, senhor presidente, sabe proteger-se. O Brasil, senhor presidente, repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas”, afirmou Dilma.

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