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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

27 novembro, 2013 - 08:43 - Bernardo Silva ZPE Parnaíba “(...) Primeira etapa da Zona de Processamento de Exportação – Parnaíba. A conquista de mais um passo em direção ao desenvolvimento”. A frase consta do convite que está sendo distribuído em nome do governador do Estado, Wilson Martins, e do presidente da Companhia Administradora da ZPE de Parnaíba, Mirócles Véras, para a inauguração que acontece nesta quinta feira, às 8 horas da manhã, na BR- 343. Se de um lado- o dos governistas, há otimismo, com a conclusão da primeira etapa deste empreendimento, na outra ponta há dúvidas e até ceticismo, por parte de quem cansou de ouvir a respeito de obras como o Porto de Luís Correia, anunciado ao longo dos séculos como “a redenção do Piauí”. Enquanto o professor Renato Santos, que passou mais de um ano estudando e acaba de lançar um livro sobre o assunto (ZPEs, de Shannon a Parnaíba) pergunta por que gastaram 5 anos para aplicar apenas R$ 1,8 milhão, dos mais de R$ 13 milhões previstos para a obra, o contador parnaibano Benedito Gomes, que tem se debruçado meses a fio lendo sobre o tema “Porto de Luiz Correia” não crer que a ZPE seja uma solução para os problemas econômicos da região, sequer a médio ou longo prazo, partindo do princípio de que, “para que ela exista é condição sine qua non que tenha o Porto e o Piauí jamais terá um”, afirma, peremptoriamente. Benedito Gomes vai além, quando afirma também que querem colocar o carro diante dos bois, tanto no que diz respeito ao Porto quanto à ZPE. “Para o Porto não há o que escoar por ele, além do que para construí-lo falta até o básico, que é o espaço que se denomina retroárea, que consiste em um instrumento logístico e aduaneiro fundamental para regular os fluxos nos portos e de extrema importância para a competitividade de tais portos. Quanto à ZPE, ele diz se tratar de filha do Porto. E assim como ele, não funcionará a contento, porque os cearenses não vão deixar e o Piauí não tem força política para evitar. “Além do mais, se nada temos para exportar pra que se gastar com um grande escritório de exportação que não vai gerar empregos para quem precisa, além do que está gerando para seus administradores?”- pergunta. O professor Renato Santos, entretanto, é mais otimista e diz que a ZPE é viável e será um dos grandes indutores do desenvolvimento de Parnaíba.



ZPE Parnaíba
“(...) Primeira etapa da Zona de Processamento de Exportação – Parnaíba. A conquista de mais um passo em direção ao desenvolvimento”. A frase consta do convite que está sendo distribuído em nome do governador do Estado, Wilson Martins, e do presidente da Companhia Administradora da ZPE de Parnaíba, Mirócles Véras, para a inauguração que acontece nesta quinta feira, às 8 horas da manhã, na BR- 343.
Se de um lado- o dos governistas, há otimismo, com a conclusão da primeira etapa deste empreendimento, na outra ponta há dúvidas e até ceticismo, por parte de quem cansou de ouvir a respeito de obras como o Porto de Luís Correia, anunciado ao longo dos séculos como “a redenção do Piauí”.
Enquanto o professor Renato Santos, que passou mais de um ano estudando e acaba de lançar um livro sobre o assunto (ZPEs, de Shannon a Parnaíba) pergunta por que gastaram 5 anos para aplicar apenas R$ 1,8 milhão, dos mais de R$ 13 milhões previstos para a obra, o contador parnaibano Benedito Gomes, que tem se debruçado meses a fio lendo sobre o tema “Porto de Luiz Correia” não crer que a ZPE seja uma solução para os problemas econômicos da região, sequer a médio ou longo prazo, partindo do princípio de que, “para que ela exista é condição sine qua non que tenha o Porto e o Piauí jamais terá um”, afirma, peremptoriamente.
 
Benedito Gomes  vai além, quando afirma também que querem colocar o carro diante dos bois, tanto no que diz respeito ao Porto quanto à ZPE. “Para o Porto não há o que escoar por ele, além do que para construí-lo falta até o básico, que é o espaço que se denomina retroárea, que consiste em um instrumento logístico e aduaneiro fundamental para regular os fluxos nos portos e de extrema importância para a competitividade de tais portos. Quanto à ZPE, ele diz se tratar de filha do Porto. E assim como ele, não funcionará a contento, porque os cearenses não vão deixar e o Piauí não tem força política para evitar. “Além do mais, se nada temos para exportar pra que se gastar com um grande escritório de exportação que não vai gerar empregos para quem precisa, além do que está gerando para seus administradores?”- pergunta.
 
O professor Renato Santos, entretanto, é mais otimista e diz que a ZPE é viável e será um dos grandes indutores do desenvolvimento de Parnaíba.

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